Ela entrou na delegacia e logo encontrou seus pais. Ambos estavam com marcas no rosto.
Lara estava melhor, mas os ferimentos de Caio pareciam graves. Seus olhos estavam inchados, o canto da boca roxo e havia um corte na bochecha.
— Que aconteceu? — Isabela perguntou com dor no coração.
— Eles compraram coisas e não pagaram, ainda arranjaram encrenca, disseram que havia uma mosca no sushi. E, olha, não é verão, onde é que teria mosca? Eles ficaram criando confusão e ainda exigiram que pagássemos, mas eu e seu pai não aceitamos, então eles partiram para a violência e começaram a destruir a nossa barraca. — Lara explicou.
Isabela segurou a mão de Lara e falou com uma voz suave e reconfortante:
— Foi eles que começaram?
— Sim, eles começaram. — Lara assentiu com força.
— Foi vocês que começaram! Seus alimentos não são limpos. Comemos o sushi que vocês venderam, ficamos com dor de estômago e isso pode até ameaçar nossas vidas. Vocês têm que pagar por danos morais, custos médicos, perdas de