Era Guilherme, o advogado da firma, que chegava acompanhado de um cliente.
Quando ele notou Isabela visivelmente aflita no corredor, se perguntou o que teria deixado a colega tão agitada.
Pelos corredores do escritório já circulavam rumores de que ela e Jorge estariam tendo um caso e, ao ver aquela cena, o fogo da fofoca se acendeu nos olhos de Guilherme, que não resistiu perguntar com um tom falsamente preocupado:
— Dra. Isabela, aconteceu alguma coisa? A senhora parece perturbada.
Isabela rapidamente recompôs sua expressão, mas antes que pudesse responder, Jorge interveio com seu semblante frio e voz impassível:
— Dr. Guilherme, em que posso ajudá-lo?
Guilherme percebeu imediatamente o olhar gélido de Jorge e, num instante, toda sua curiosidade se dissipou como fumaça.
— Na verdade, vim tratar de um assunto com o senhor. — Disse ele, visivelmente constrangido.
— Entre. — Comandou Jorge secamente, se dirigindo ao sofá e se acomodando com tranquilidade. Seu olhar aparentemente desi