O rosto de Clara ganhou um leve tom rosado, como flores de pessegueiro desabrochando na primavera, delicado e encantador. Diante da pessoa que amava, seus pensamentos involuntariamente tomaram um rumo um tanto indecente.
Ela engoliu em seco e estendeu a mão para tocar o peito dele.
Sandro recuou um passo, a encarando com olhos assustados.
A mão de Clara ficou suspensa no ar, constrangida, enquanto seu rosto ficava ainda mais vermelho.
Mordendo os lábios, ela recolheu a mão.
— Desculpa...
Sandro baixou os olhos, fixando o olhar no rosto corado dela. Lembrou como ela havia passado a noite inteira ao seu lado e como tinha se dedicado na cozinha pela manhã, preparando o café para ele.
Clara, que sempre foi uma dama da alta sociedade, acostumada a ter tudo feito para ela, uma mulher de tanta classe, estava ali cozinhando para ele, enquanto Isabela só sabia ser fria, ignorar suas ligações e tratá-lo com total indiferença!
Diante de uma mulher que cuidava dele de corpo e alma, ele se sentiu