Danilo tentou se erguer da cama, suas pernas pesadas como chumbo enquanto lutava para escapar daquele quarto.
Percebendo seu esforço inútil, a mulher lançou um olhar carregado de desprezo a ele.
— O remédio que coloquei na sua bebida derrubaria um boi adulto. Não adianta tentar fugir.
Danilo engoliu em seco, enquanto o medo se espalhava por suas veias.
— Quem é você? — Ele gaguejou, os olhos arregalados de pavor. — Por que está armando para mim?
— Sou apenas alguém que recebe para fazer um serviço. — Murmurou ela.
Seus dedos inquietos deslizaram pelo colarinho da camisa de Danilo, explorando a pele quente do peito masculino com movimentos calculados. Um suspiro de admiração escapou de seus lábios.
— É a primeira vez que faço algo assim... — Ela confessou. — Um trabalho que me dá prazer e ainda me paga bem.
— Você não se atreva! — Vociferou Danilo, as veias do pescoço saltando com o esforço.
A mulher jogou a cabeça para trás e riu.
— Meu querido, você está completamente na palma da min