Com um gesto brusco, Danilo encerrou a chamada. Seus olhos, carregados de fúria, pousaram sobre Isabela.
— Então é verdade que não sente absolutamente nada por mim? — Indagou com voz trêmula.
Agora que tudo estava às claras, as máscaras haviam caído. Não havia mais espaço para fingimentos. Danilo jamais voltaria a confiar em suas palavras.
Isabela ergueu o queixo e retrucou, sem esconder o desprezo que escorria em cada sílaba:
— Sabe, Danilo, nunca imaginei que por trás dessa fachada existisse alguém tão podre. O que sinto agora? Repulsa! Cada vez que olho para você, meu estômago se revira! Como pode pensar que eu ficaria com uma pessoa como você?
Um tremor involuntário percorreu o canto do olho de Danilo.
— Repulsa? Você sente repulsa de mim? — Ele balbuciou antes de soltar uma risada amarga, cheia de ressentimento. — Perfeito! Se é nojo que sente, vou dar motivos para sentir ainda mais!
Cegado pela raiva que o consumia, Danilo avançou sobre ela num impulso selvagem, a agarrando com v