Jorge era uma pessoa muito reservada, raramente ele expressava seus sentimentos por alguém de forma tão direta.
Laura abaixou a cabeça e sorriu. Ela achava que aquele Jorge era muito mais autêntico do que o de antes. Finalmente, parecia uma pessoa de verdade. E, a casa também estava cheia de calor humano, parecia um verdadeiro lar. Não era mais aquele lugar frio de antes, onde eles só voltavam para dormir e passavam o dia quase sempre fora.
Isabela levantou a cabeça:
— Quer tentar?
Jorge olhou para suas próprias mãos.
Isabela já havia quase terminado de preparar os raviolis. Ela limpou as mãos e começou a dobrar as mangas da camisa dele. Enrolou as mangas até acima dos cotovelos, revelando parte de seus braços firmes e bem proporcionados, onde até as veias eram visíveis.
Depois de ajeitar as mangas, Isabela disse:
— Vai lavar as mãos.
Jorge parecia não ter escolha. Afinal, Isabela já tinha dobrado suas mangas. Ele foi lavar as mãos e logo voltou. Laura disse que ia fazer outras coisas