O quarto estava sem luz.
Todo o ambiente estava escuro.
Mas ainda era possível ver a silhueta frágil na cama.
Ele se aproximou lentamente.
Isabela sabia que era ele.
Mas não se moveu.
— Coma alguma coisa. — Disse Jorge.
— Não estou com fome. — Respondeu Isabela.
Jorge disse:
— Você não está com fome? Eu também não estou. Vamos dormir juntos.
Ele levantou o cobertor e se deitou ao lado dela.
Isabela ficou em silêncio.
Ela se sentou e o olhou.
Jorge a puxou para baixo, a abraçando:
— Durma.
Isabela tentou se desvencilhar do abraço dele, mas ele a segurava firmemente, e após algumas tentativas, ela desistiu.
Os dois ficaram em silêncio, e Isabela de repente enterrou o rosto no peito dele.
Ela estava realmente muito cansada.
Ela odiava o assédio de Clara.
Sua voz saiu:
— Jorge, vamos nos divorciar?
Ela não sabia se conseguiria continuar.
Ela estava um pouco confusa e também sentia pena de Jorge.
Ela sabia que Jorge tinha sentimentos por ela.
Também sabia que ambos estavam se esforçando par