— Fui eu que pensei demais, ou você é quem é cruel demais? Eu trabalhei ao seu lado todo esse tempo, não acredito que você não sinta nada por mim. — Ela olhou para Jorge, cuja expressão de desprezo fez seu coração desmoronar. Era impossível aceitar aquele resultado.
— Você é quem está pensando demais. Se tem algum problema, vai procurar um médico e fazer um bom exame no seu cérebro. — Jorge disse, se virando para sair.
Rita se desesperou e agarrou a roupa dele.
— Não vá, por favor. — Rita chorou ao olhar para ele. — Eu realmente te amo, eu posso morrer por você.
Jorge a empurrou bruscamente para longe.
— Se você quer morrer ou quer viver, isso é problema seu, não tem nada a ver comigo.
A mão de Rita caiu sem força.
— Se eu quero morrer ou viver, isso não tem nada a ver com você? — Rita soltou uma risada amarga. — Eu me arrisquei para salvar sua irmã, agora estou em uma cadeira de rodas, e você ainda quer que eu morra?
O rosto que antes era sereno, agora estava maculado por uma expressã