Jorge não disse nada.
Alícia rapidamente pegou o que havia escrito na noite anterior, conforme as palavras que Isabela lhe havia dito, e colocou na mesa.
— Deixe a Clara dizer isso.
Jorge olhou para Clara.
O olhar de Alícia também estava cheio de advertência, como sua mãe sempre lhe alertava quando ela era mais jovem.
Clara não ousou reclamar, mas ainda estava bastante desconfortável.
— Vocês é que imaginam o pior dos outros. Mesmo que eu ligue para a Rita, como vocês pedem, ela não faria algo sem moral.
Clara tinha muita confiança em Rita.
Alícia viu o celular sobre a mesa, se levantou, pegou o aparelho e o entregou à filha.
— Aqui.
Clara olhou para o irmão.
Jorge, no entanto, não lhe deu nem um olhar.
Clara pegou o celular em silêncio e foi até o sofá ao lado para se sentar.
Alícia se sentou ao seu lado e tirou o rascunho.
— Fale exatamente isso.
Clara olhou para a mãe.
— Eu vou mostrar a verdade para vocês, vou mostrar que a Rita é uma boa pessoa, vou provar que ela tem um coração b