LUCAS
As horas pareciam intermináveis desde que Claire saiu pela porta. A espera era um teste à minha paciência, algo que nunca foi o meu forte. Minha mente não parava de criar cenários sobre o que poderia acontecer naquele encontro misterioso que ela foi obrigada a comparecer. Por mais que confiássemos um no outro, o medo do desconhecido era algo que eu não podia controlar.
Estava sentado no meu escritório, as luzes baixas criando sombras que dançavam pelas paredes. O celular repousava sobre a mesa como um peso morto, esperando uma mensagem que nunca chegava. As palavras de Claire ainda ecoavam na minha mente: —Prometo que vou voltar para você.— Eram um conforto frágil diante do perigo que ela enfrentava.
Não consegui mais suportar a ansiedade e disquei o número de um dos meus seguranças. —Alguma novidade?— perguntei, tentando manter a voz firme.
—Nada até agora, senhor. Estamos monitorando, mas tudo está calmo.
—Continue me informando. Qualquer movimento estranho, quero saber imedia