Suas palavras... Deus, elas me desmontam.
Ignorando o homem absurdamente lindo que é meu chefe, mergulho na água, deixo o sol beijar minha pele, e mergulho de novo. Tento manter meu foco no azul infinito do céu e do mar, buscando na natureza a serenidade que ele insiste em tirar de mim com sua simples presença.
Quando o relógio se aproxima do meio-dia, o cozinheiro aparece com um sorriso simpático:
— Posso servir o almoço?
— Nos dê uns dez minutos e pode servir. — A voz de Ozan, firme e carregada de autoridade, faz minha atenção se desviar. Ele se vira para mim. — Vamos sair e nos preparar para o almoço?
— Sim, claro.
— Filho, agora nós vamos almoçar.
Mas Osman não está nem um pouco disposto a obedecer. Ele franze a testa e bate os pezinhos no chão, cruzando os braços com determinação.
— Eu não quelo! — Ele começa a fungar, o choro se aproximando. — Quelo bincá!
— Osman! Vamos sair agora. E sem choro! — Ozan ordena, mas o pequeno resolve se rebelar e desfere um soco bem no local onde o pai está roxo.
Meu coração salta no peit