Os olhos negros de Rafael eram profundos como um abismo, e seu rosto exibia uma expressão de dor e conflito.
Cláudio, ao observar sua expressão, pensou que algo não estava bem e prontamente ofereceu a ele a medicação e disse:
— Presidente Rafael, deseja tomar o medicamento agora?
Rafael, com os lábios pálidos, agarrou o medicamento e o atirou ao chão.
Cláudio ficou visivelmente surpreso.
Rafael olhou para cima, com os olhos e sobrancelhas negros como a noite e falou:
— Você não sabia que o remédio tem problemas?
Cláudio, alarmado, empalideceu e perguntou:
— O quê? — Ele hesitou. — Foi a Sra. Maia quem me deu.
"Isso significa que a Sra. Maia já estava ciente do problema."
O semblante de Rafael estava tenso, seus olhos, sombrios e distantes.
Ele parecia ter se transformado, emanando uma aura ainda mais dominante e gélida.
Quando ele começou a suspeitar?
Desde que ele parou com a medicação lembranças esporádicas começaram a relampejar em sua mente, mas sempre que tomava o medicamento, s