Sarah sorriu forçadamente, um sorriso que desapareceu tão rápido quanto surgiu.
Ela colocou os talheres de lado, apoiou o queixo com a mão e o encarou diretamente, com sinceridade ela perguntou:
— Você quer fazer sexo comigo?
Naquele momento, algo atingiu seu coração, como o som de um sino que ressoava poderosamente, silencioso mas prolongado.
Rafael ficou em silêncio, baixou os olhos para o copo ao lado, onde o aroma da bebida pairava.
De repente, ele se sentiu extremamente vil.
Ela, brilhantemente, revelou a sujeira que ele escondia no fundo do coração, despedaçando a imagem nobre e fria que ele mantinha.
Ele não ousava admitir, pois tal Rafael não era digno de Sarah.
Ele não queria ser apenas um amante.
O que ele desejava era tudo dela, sua completa submissão, para sempre.
Ele tocou a borda do copo com dedos finos e riu suavemente:
— Se eu realmente quisesse fazer sexo com você, não teria esperado até agora, Sarah. Você não entende meu coração?
Sarah levantou