Cláudio disse:
— Sim, nosso Presidente Rafael não tem tempo, nem à noite, nem amanhã, desculpe...
Rafael, rapidamente pensativo, se aproximou, escondendo o cansaço e a fadiga:
— De quem era o telefone?
Cláudio desligou o telefone, pausou por um momento, visivelmente sem escolha:
— Era o assistente Murilo, da Srta. Sarah do Grupo Dias. Ele queria marcar um jantar com você e Maitê. Não havíamos combinado que, sobre este projeto, só deveríamos conversar em encontros privados, evitando discussões abertas?
O olhar de Rafael escureceu, fitando-o sombriamente, com uma expressão fria e imponente.
— Pessoa da Sarah?
Cláudio assentiu.
Pessoa da Srta. Sarah, mas o assunto era o projeto, não questões pessoais, o Presidente Rafael sempre fez a distinção entre o público e o privado, então ele recusou!
Cláudio estava confiante de não ter cometido erros.
Nunca antes Rafael se sentiu tão irritado.
Ele havia esperado por um encontro a noite inteira, apenas para seu assistente cancelá-lo?
Olhou furiosame