Ao terminar a dança, Sarah estava visivelmente ofegante, porém claramente mais animada. Davi lhe ofereceu um copo de água e, após bebê-lo, Sarah olhou ao redor.
- Já é hora, não é?
Davi sorriu discretamente:
- Vamos embora?
Sarah concordou com a cabeça, ambos saíram, um seguido pelo outro. Entretanto, antes mesmo de alcançarem o carro, foram interceptados.
Fernanda, com os olhos vermelhos e inchados, os observava lastimavelmente, como se tivesse descoberto alguma evidência de um romance ilícito entre eles.
Davi arqueou levemente as sobrancelhas, sua voz fria e distante:
- Srta. Fernanda, algum problema?
Fernanda mordeu os lábios:
- Eu estive à sua procura, você não me atendeu. Você me odeia tanto assim?
- Não temos intimidade, não há necessidade de nos encontrarmos. - A voz de Davi era fria e direta.
Fernanda, com a voz rouca, retrucou:
- Mas você sabe que eu gosto de você. Desde que o vi no hospital, me apaixonei...
Não se sabe qual palavra tocou um ponto sensível em Davi, mas seus ol