Abri os olhos lentamente e observei meu entorno. Estava no quarto. Ao tentar me mover, uma dor aguda percorreu todo o meu corpo. Soltei um leve gemido e, com esforço, consegui me sentar na cama, percebendo que estava apenas coberta por um pedaço de tecido. As memórias do que aconteceu voltaram à minha mente, me atingindo com força.
Olhei para a janela; os raios do sol passavam por ela. Me envolvi no tecido, desci da cama com dificuldade e caminhei até a porta do quarto. Justo quando estava prestes a chegar, a porta se abriu. Graham entrou, me olhou e fez uma expressão estranha.
— Vejo que não morreu — disse ele, em tom sério.
Exalei lentamente, deixando o ar sair dos meus pulmões, e continuei caminhando em direção à porta. Não estava de humor para falar sobre o que aconteceu ontem; na verdade, eu apagaria esse acontecimento da minha mente para sempre.
— As crianças voltaram — acrescentou Graham.
Parei imediatamente e o olhei nos olhos. Tinha uma leve esperança de que Eirik estivesse c