O momento de partir chegou. As crianças e eu nos despedimos de todos, deixando para trás tudo o que nos fez mal, mas que, ao mesmo tempo, nos tornou mais fortes.
Já no barco, olhei para o lugar pela última vez. Não sentia nenhum apego por aquelas terras, pois tinham sido testemunhas de muitas mortes, sangue e horrores.
—Em que você está pensando? —perguntou Eirik atrás de mim, sua voz suave, mas curiosa.
Me virei lentamente e olhei nos olhos dele.
—Que não vou sentir falta desse lugar —respondi com um sorriso leve.
Eirik se aproximou de mim, segurou minha cintura com firmeza e me atraiu para perto dele. Seu calor sempre me reconfortava, mesmo nos momentos mais difíceis.
—Não posso dizer o mesmo —sussurrou com um tom sério. —Eu não te falei, mas todo ano preciso voltar e me reunir com os outros líderes. Precisamos garantir que nada de ruim aconteça novamente.
Meus olhos se estreitaram por um momento. Odiava a ideia de que ele retornasse a esse lugar amaldiçoado, mas sabia que esse era