As horas passaram, e o medo começou a se apoderar de mim. Caminhei de um lado para o outro no quarto que agora compartilhava com Eirik e as crianças, incapaz de acalmar a crescente agitação em meu peito. Algo de errado havia acontecido, eu sentia isso no fundo de mim.
Não aguentei mais e saí do quarto à procura de Eirik, mas ele não estava em nenhum lugar da casa. Meu coração batia mais forte enquanto eu saía para o lado de fora, onde o encontrei de pé ao lado de vários homens. Me aproximei rapidamente, com a preocupação pesando a cada passo.
— Hakon ainda não chegou com as crianças — disse, minha voz carregada de ansiedade.
Sentia meu coração acelerar ainda mais, como se antecipasse o perigo.
— Relaxe, a caça leva tempo, e eu sei que Hakon cuidará muito bem dos pequenos — me tranquilizou Eirik com um tom calmo.
Neguei com a cabeça; suas palavras não eram tranquilizadoras, só me enchiam ainda mais de preocupação.
— Vamos procurá-los, por favor — supliquei.
Eirik me olhou e assentiu im