Inglaterra.
As portas do imponente castelo se abriram com um estrondo que ecoou no ar frio. Caminhei com firmeza em direção ao interior, sentindo a pressão de olhares inquisitivos e cheios de desdém. Cada passo me aproximava mais do meu objetivo, e o ódio que sentia era uma chama ardente em meu peito. Para conseguir o que desejava, precisava da ajuda do único homem cujo ódio igualava, ou até superava, o meu.
— Você! — rugiu Ivar ao me ver.
Durante anos, o observei das sombras, percebendo sua insaciável sede de poder. Logo entendi que ele era o homem certo para conseguir o que ansiava.
— Pensei que você tinha me esquecido — respondi com um sorriso calculado.
Ele se aproximou de mim como uma besta ferida, seus movimentos refletindo uma raiva contida.
— Você me enganou! — bradou.
Suas mãos se fecharam em torno do meu pescoço com uma força brutal, apertando com a intenção de estrangular. Suas palavras eram uma ameaça mordaz.
— Eu vou te matar, e depois matarei ela, junto com seu bastardo,