Lia
“Onde ele está?! Fala logo!” Me batem novamente.
“Eu não sei...” Falei chorando.
Tudo doía muito, mas mesmo se a cada palavra sem sentido que saía da minha boca eles me batessem ou me cortassem com uma faca, eu não ia dizer nada sobre Alessandro.
“Não me faça perder a paciência, você não quer que isso aconteça.”
Eu parei de chorar e olhei para ele com desprezo e então, cuspi no rosto dele o sangue acumulado na minha boca.
“Que se dane!”
Ele me olhou com raiva e cravou a faca no meu peito, soltei um grito de dor, ainda mais quando ele a moveu.
Comecei a chorar de novo e me contorcer de dor no chão, ele sorria com o meu sofrimento, mas continuava perguntando sobre o Alessandro.
Isso continuou assim por horas, pelo menos era o que eu achava, até que finalmente ele se cansou de mim.
Deixou a faca enfiada na minha perna, saiu batendo a porta e praguejando por eu não ser útil.
Eu estava ofegante, tentando suportar a dor insuportável, e meu choro só parou quando desmaiei de tanta dor..