— Você.
Rio de nervoso. Meu coração chegou a errar uma batida com essa resposta.
— Eu jamais enrolaria alguém com esse corpo, esse beijo, essa pegada.
— Mas o fez. Sempre colocava a minha idade como empecilho, ou a questão dos destinados.
Isso é bem confuso. Ele fica dizendo que sou a destinada dele e agora diz que isso era empecilho. Muito confuso.
— No seu mundo eu tinha outro alguém?
— Que eu saiba não. Se eu descobrisse arrancaria seus membros.
— Meus membros? Que horror!
Ele ri.
— Seus não. Do imbecil que ousou tocar o que é meu.
— Se eu sou sua, por que não me pega? Por que parou? Quer que eu implore?
— Você tem que dizer sim. Tem que dizer que não irá se arrepender depois. Tem que dizer que me quer.
— Sim, eu te quero.
— Então me tome. Tome tudo que é seu.
Penetro meus dedos em seus cabelos e puxo seu rosto em direção ao meu novamente. Roço nossos lábios, adorando a expectativa que sinto vir dele.
Beijo seus lábios e busco sua língua com a minha, sugando tudo desse beijo maravi