Rimena
Outra vez Saymon faltou derrubar as paredes do quarto, ignorando qualquer pedido de não faça barulho. Segundo ele, a sogra não escuta se não quiser.
— Não é porque descobrimos que temos poderes que o senhor pode me jogar pelos cantos, seu tarado brutamontes.
— Eu sei que gostou. É tão selvagem quanto eu. Confessa.
Sim. Eu adorei.
— Não gostei não — minto.
Ele percebe a mentira e me provoca.
— Desculpa. Prometo que só ficaremos no “papai e mamãe”. Algo bem comum e sem graça como a senhora gosta.
— Você devia dizer que o sexo comigo nunca será sem graça. — Mordo seu peito. Ele geme. — Saymon...
— Sim?
— Eu gostei. Foi muito gostoso e eu quero mais assim.
— Eu sabia. — Ele segura meus cabelos me fazendo encará-lo. — Quer mais agora?
— Não. Agora eu quero dormir.
*
De manhã acordo agarrada ao seu corpo.
Saymon está em profundo silêncio. Apenas suas mãos acariciando meus cabelos provam que está acordado.
— Devíamos enfrentá-lo hoje. — Passo meus dedos lentamente pela pele da sua ba