CAPÍTULO 61

Rimena

Outra vez Saymon faltou derrubar as paredes do quarto, ignorando qualquer pedido de não faça barulho. Segundo ele, a sogra não escuta se não quiser.

— Não é porque descobrimos que temos poderes que o senhor pode me jogar pelos cantos, seu tarado brutamontes.

— Eu sei que gostou. É tão selvagem quanto eu. Confessa.

Sim. Eu adorei.

— Não gostei não — minto.

Ele percebe a mentira e me provoca.

— Desculpa. Prometo que só ficaremos no “papai e mamãe”. Algo bem comum e sem graça como a senhora gosta.

— Você devia dizer que o sexo comigo nunca será sem graça. — Mordo seu peito. Ele geme. — Saymon...

— Sim?

— Eu gostei. Foi muito gostoso e eu quero mais assim.

— Eu sabia. — Ele segura meus cabelos me fazendo encará-lo. — Quer mais agora?

— Não. Agora eu quero dormir.

*

De manhã acordo agarrada ao seu corpo.

Saymon está em profundo silêncio. Apenas suas mãos acariciando meus cabelos provam que está acordado.

— Devíamos enfrentá-lo hoje. — Passo meus dedos lentamente pela pele da sua ba
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