Bennett
— Feliz natal, meu amor! — sibilo baixinho, abraçando-a por trás e como sempre, Júlia se aconchega ao meu corpo, relaxando no meu tronco. Um calor muito bem-vindo, diga-se de passagem.
— Feliz natal, meu anjo!
Meu anjo. Recebi esse título desde que nos casamos e ainda nem sei o porquê. Quer dizer, foi ela quem me salvou e não o contrário. Contudo, me sinto muito bem sabendo que seu o seu protetor, assim como o da minha pequena família também. E em agradecimento, beijo o topo da sua cabeça, apertando-a um pouco nos meus braços e sinto o seu cheiro suave de flores.
— Como você está? — Ela pergunta e eu sei que está se referindo a presença de Monique aqui na casa. Entretanto, dou de ombros.
Monique Abravanel… ou Trent, ou qualquer que seja o nome dela agora já não me aflige