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Nique

Tim-dom! O som dessa campainha nunca pesou tanto dentro dos meus ouvidos, igualmente a porta de madeira sofisticada, que parece ranger como a mais pesada e antiga madeira à medida que se abre para mim. É possível ouvir as batidas do meu coração, oprimindo os meus tímpanos sobremaneira e a minha garganta fica ressecada no instante que o olhar surpreso, porém, firme do meu irmão encara o meu.

— Nique? — Um som cheio de surpresa passa pela sua boca e o seu olhar cai imediatamente na minha barriga protuberante e Deus, eu não fazia ideia, mas estava morrendo de saudades suas.

— Oi! — Ponho uma certa festividade em minha voz, abrindo um sorriso tão largo quanto feliz e sem ele esperar, o abraço forte e demorado. Meus hormônios explodem e a vontade de chorar se mistura à minha felicidade. — Feliz natal, irmãozinho! — Álvaro não diz nada. Entretanto, continuo. — Não vai me convidar para entrar? — Meu irmão parece despertar do seu estado de torpor, erguendo os meus olhos da minha barriga
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