Alex
— Que tipo de pergunta é essa? — Tranquilamente cruzo as minhas pernas e volto a bebericar o meu café.
— O Senhor me garantiu que eu não o veria nessa casa. Que sairia antes que eu acordasse e que retornaria após ter me recolhido…
— Qual é o problema, Elena? — inquiro e fico de pé, e ousadamente dou alguns passos para perto dela. Elena não se mexe. Ela continua com a sua postura inclinada e apoiada no tampo. — Por que quer me manter distante?
— O que?
O seu nervosismo é palpável. Portanto, ouso chegar mais perto dela. O seu perfume imediatamente invade as minhas narinas. A fragrância suave e adocicada faz a minha cabeça dá um giro rápido e lembranças de momentos felizes me absorve. Fecho os meus olhos. E os meus dedos tremem de ansiedade de tocá-la. Contudo, não faço.
— A caso tem medo de descobrir que ainda me ama? — O som sai baixo demais.
Porque eu sei que ainda a amo. Seguro as palavras na ponta da minha língua.
Elena