Melissa
Em resposta, Cora me aponta a saída do escritório e provavelmente da empresa de um jeito frio e sem emoção.
— Se é isso que você quer, fique à vontade, Melissa. A porta da frente é a serventia da casa. — Essas suas palavras duras me fazem sufocar.
Como uma mãe diz algo assim para o próprio filho?
Por que ela simplesmente não consegue ficar feliz por mim?
— Adeus, mamãe! — sibilo baixo e desapontada.
— Isso ainda não é um adeus, Melissa, porque eu sei que você voltará correndo para mim com o rabo entre as pernas em algum momento.
— Pois eu não vou! — rebato entre dentes. — Escute o que eu vou dizer, Cora Jones, eu vou crescer e farei isso sem a sua ajuda! — prometo.
— É claro, filha. — Ela grunhe com desdém.