— Diana, vem comigo pegar mais café? — Blenda propõe, se levantando com aquela sutileza nada sutil.

Caminhamos até a cozinha e, assim que ficamos sozinhas, ela me lança um olhar direto.

— Vocês… são fogo. — ela solta, rindo. — Quase derreteu a sala com esses olhares.

— É sério assim. — confesso, encostada no balcão, ainda sentindo o toque invisível de Damian sobre a pele.

— Eu percebi. Nunca vi meu irmão assim. Damian sempre foi o homem do controle, do foco, do autocontrole... mas com você, ele parece respirar diferente. — ela diz, com um olhar sincero. — E você… você tem um brilho, sabe? Mas um brilho de quem está sendo amada com verdade.

Engulo em seco. Era exatamente isso. E ouvir da irmã dele fazia meu coração aquecer mais.

— Ele me mudou. Ou talvez tenha me mostrado quem eu era de verdade. — respondo, sentindo a emoção subir devagar.

Blenda me puxa para um abraço apertado.

— Bem-vinda à família, cunhada. Oficialmente. E se um dia alguém tentar te