A chegada da Blenda foi melhor do que eu imaginava. Ter minha irmã ali, interagindo com a Diana, rindo, criando laços… foi mais do que especial. Era como se, finalmente, dois mundos que eu tanto prezava se encontrassem e fizessem sentido. A casa parecia mais viva. Mais completa.
Mas, ainda assim, notei. Os olhos da Diana às vezes se perdiam em alguma inquietação. E mesmo cercada de carinho, havia algo que a fazia desviar o olhar quando Clarita estava perto demais de mim. Não precisei que ela dissesse. Eu percebi. O incômodo. O ciúme sutil.Então fiz questão de deixar claro. Nos toques prolongados. Nos olhares profundos. No beijo roubado no meio da conversa na cozinha. No modo como a puxei para os meus braços quando ela passou distraída pela sala. Eu não precisava dizer com palavras ainda que dissesse. Era com o corpo que eu queria mostrar: ela era minha. Única. Insubstituível.E eu era dela. Inteiro.Mas o que realmente me surpreendeu foi à noite, quando ficamos a só