A porta se abriu novamente, e o som dos passos firmes preencheu o quarto.
Héctor entrou.O olhar dele passou primeiro por mim, como se todo o resto fosse apenas pano de fundo. Ele respirou fundo, e só então deixou os olhos encontrarem os de Dante e Domênico.O ar pareceu pesar.Não havia ódio, mas havia algo mais perigoso: a tensão silenciosa de homens que se respeitam... e que, ao mesmo tempo, sabem que não baixariam a guarda se fosse preciso.— Ela precisa descansar. — disse Héctor, com aquela voz grave, calma, mas que não aceitava discussão.Dante manteve o olhar nele por alguns segundos antes de soltar minha mão.— Cuide dela. — falou simplesmente, mas o tom deixava claro que não era um pedido. Era uma ordem mascarada.Domênico se aproximou de Héctor, os dois ficando frente a frente.— Se ela não estivesse respirando agora, Navarro... — começou, mas parou. O resto não precisava ser dito.Héctor não desviou os olhos, nem se moveu. Apenas re