Mundo de ficçãoIniciar sessãoO silêncio nos envolvia quando cruzamos o corredor.
A mão de Héctor apertava a minha com firmeza, mas não era mais o toque de quem protege.Era o de quem possui com devoção, de quem venceu uma guerra e agora exigia o direito de celebrar sua vitória comigo.Fechei a porta devagar atrás de nós.O mundo lá fora deixou de existir.Ele parou. Me olhou. E queimou.A respiração pesada. Os olhos cravados nos meus com uma fome bruta. Não era pressa. Era necessidade.— Estamos sozinhos. Finalmente. — ele disse, a voz rouca e carregada de desejo, como uma carícia que escorria pela minha pele.Soltei um sorriso pequeno, mas o corpo já tremia com a antecipação. Ele me puxou pela cintura e me colou ao peito dele. Firme. Intenso. Seu cheiro, sua força, sua presença tudo em Héctor era um campo gravitacional e eu… eu estava rendida.— E agora? — sussurrei, sentindo meu coração acelerar.Os olhos dele se suavizaram por um segundo, e depois voltaram a incendiar.






