Rodrigo
— Você está brincando comigo? Eu disse, por acaso, que você iria para a casa da minha irmã?
Lina me encarou, surpresa e assustada. Seus olhos castanhos brilhavam em confusão. Ela engoliu em seco.
— Me desculpa, senhor... Eu só achei... Não queria te deixar bravo. Eu vou fazer o que o senhor quiser.
Aquilo. Exatamente isso. Ela dizendo que vai fazer o que eu quiser... Essa boca linda falando essas palavras me deixa completamente duro.
Meu sangue já não circula direito pela cabeça, só por um lugar. Puxo-a para dentro do prédio e sigo em direção ao elevador. Minhas mãos estão fechadas, mas o que eu queria mesmo era pressioná-la contra a parede e arrancar cada centímetro de roupa que cobre aquele corpo delicioso.
Entramos no elevador. Ficamos em silêncio. Mas o ar ao nosso redor estava pesado de tensão. O silêncio gritava o que estávamos prestes a fazer.
Assim que a porta se fecha, não me contenho.
Puxo-a pela cintura com força e tomo sua boca. Um beijo cheio de pressa, fom