Michael
Estava no meio de um sonho maravilhoso, daqueles que a gente não quer acordar nunca, quando meu celular tocou.
— Inferno! — resmunguei, virando de lado, tentando ignorar a vibração irritante do aparelho.
Eu estava fodendo com três gostosas. Três! Aquilo era coisa que a gente agradece ajoelhado. E alguém teve a audácia de me tirar desse paraíso?
Peguei o celular de mau humor, os olhos ainda semicerrados, e atendi sem olhar quem era.
— Alô? — minha voz saiu rouca de sono e frustração.
— Fala, seu puto! — ouvi a voz animada do Nathan. — E aí, vai vir, né? Sua amiga vem? Espero que sim! A Helena quer muito conhecê-la.
Demorei dois segundos para entender o que ele estava falando. Quando caiu a ficha, a raiva subiu.
— Porra, cara! — grunhi. — Você me tirou de um sonho onde eu estava quase gozando só pra falar da sua gata selvagem? Vai procurar o que fazer! — rosnei, a cabeça ainda mergulhada nas imagens deliciosas que foram destruídas pela ligação.
— A festa é semana que vem