Ao ouvir suas palavras tão suaves, ela tentou se concentrar em sua raiva.
Era extremamente difícil sentir raiva do macho quando ele a olhava daquela forma tão suave e terna. Parecia outra pessoa.
Ela quase podia acreditar que ele nutria sentimentos por ela, o que não acreditava que era o caso.
Ela reuniu sua coragem e determinação e disse:
— Eu preciso passear. Não é certo me manter isolada e querer que eu obedeça a suas ordens sem questionar, eu sou sua companheira, não uma escrava. Não permito que me trate assim.
Ela esperou que o macho rebatesse, que interrompesse ou reclamasse.
Xander Jornet não fez nenhuma dessas coisas, apenas assentiu levemente e disse:
— Haverá um festival de inverno em um vilarejo não muito longe daqui. Quer vir comigo?
Aquele convite a pegou totalmente de surpresa.
Ela abriu a boca para responder, mas em seguida se calou.
Porque ele estava sendo tão amável? O que ele queria?
— Por quê? — ela perguntou.
Ele pareceu confuso, e franziu o cenho.
— Qu