Ela estava realmente falando sério? Aquela loba não iria tentar impedir a morte do próprio companheiro?
— Eu sei que não deseja contrariá-lo, mas a senhora precisa ter coragem para isso, caso contrário irá perdê-lo. — Ayla insistiu, acreditando que a hesitação da outra era porque as lobas não gostavam de contrariar seus companheiros.
Contudo, ela precisava preservar pela sua vida.
Gracie sacudiu a cabeça e a olhou intensamente nos olhos.
— Receio que você não tenha me compreendido. Eu não quero impedi-lo.
Ayla abriu e fechou a boca, em seguida puxou suas mãos das da fêmea e se levantou.
Seu rosto se contorceu em uma expressão de incredulidade e asco. Como ela poderia dizer aquelas coisas sobre seu companheiro?
— Ele é seu companheiro!
— Não faça nada. Jure que não contará isso ao seu companheiro, ou ele talvez tente avisá-lo. Jure! — A loba se levantou repentinamente e puxou suas mãos, as apertando.
Seus olhos grandes e dourados estavam em súplica e sua expressão distante e f