Narrado por Alex
Acordei ao sobressalto, um grito preso na garganta. A luz branca do quarto cortou meus olhos como uma faca. Tentei me mover, mas meu corpo era um peso morto, ancorado à cama por uma rede de tubos e fios. Monitores apitavam em ritmo constante ao meu redor, suas luzes eletrônicas piscando com um barulho chato. A respiração era um exercício doloroso, cada inspiração um esforço consciente.
“Onde estou? O que aconteceu?”
A porta se abriu e um homem de jaleco branco entrou, seus olhos se arregalaram ao me ver consciente.
— Santo Deus... você acordou! — ele exclamou, antes de se virar e gritar para o corredor. — Ele acordou! Chamem a equipe! Rápido!
O burburinho começou do lado de fora. Senti um toque no meu braço, tentei levantar, mas meus músculos não responderam. Uma névoa pesada envolvia meus membros, a sensação estranha e familiar de um tranquilizante de alta potência.
— Tirem essa merda de mim — tentei rosnar, mas minha voz saiu como um sussurro rouco e quebrado.
Foi e