A sigo. Ela passa pela porta no fim do corredor e puxa uma escada larga e firme. Mas antes de subirmos, ela volta ao corredor, comigo atrás, e mexe atrás de um quadro com a imagem do jardim da casa. Isso faz abrir outra porta. Ela mostra um escorregador.
— Subimos e descemos por lá. Ou podemos descer por aqui. Geralmente crianças preferem por aqui.
Depois que me mostra, subirmos as escadas.
— Meu Deus! — exclamo ao entrar no quarto mais espaçoso e arejado do que eu esperava. — Quantas bonecas.
Tem uma parede cheia de bonecas de vários modelos e outra com ursos. Além de uma parede com janelas grandes que iluminam o quarto e uma decoração totalmente para meninas.
Ela sorri.
— Minha mãe adorava bonecas e adorava me dar de presente. Já meu pai era mais de pelúcias. — Aponta as paredes.
— Até quantos anos você dormiu aqui?
— Até os doze, mas depois disso eu ainda fugia às vezes para dormir entre meus ursos e bonecas. Meus pais sabiam, por isso mantinha sempre arrumado.
— E quer mesmo que a