Aylla foi para a casa de Vanessa. A amiga abriu as portas para ela sem hesitar, e Aylla aceitou. Abraçava Ivi enquanto subia pelo elevador. Quando Vanessa abriu a porta, seu sorriso se iluminou.

— Aylla, ela é muito linda!

Vanessa pegou Ivi no colo, encantada.

— Nossa, amiga, olha que olhos lindos ela tem! São âmbar?

— Sim, são iguais aos do pai dela.

— Nossa, é mesmo! — Vanessa exclamou, surpresa. — Mas... como foi sair de lá? Ele não tentou te impedir?

— Não. Pela primeira vez ele não se importou. Nem tentou se explicar por agir como um verdadeiro filho da puta... Desculpa. Eu não deveria falar palavrão na frente da Ivi, mas estou realmente triste. Eu queria fugir dele, Vanessa. Mas decidi dar uma chance ao relacionamento... e ele mentiu. Dormiu com aquela mulher que tanto me fez mal. Eu não consigo aceitar.

Vanessa ouvia tudo com atenção.

— Aylla, não se deixe levar por esse sentimento. Você é humana, então, se for preciso, chore.

Aylla, porém, se recusava a derramar lágrimas por a