Eu não me canso de admirar as atitudes do Alben. Às vezes, penso que ele é uma miragem, dessas que surgem quando o coração já perdeu as esperanças. Por mais que eu sinta seus beijos, seu toque, o som da sua voz dizendo meu nome, ainda me pego duvidando que tudo isso seja real. Mas é. E isso me assusta e encanta ao mesmo tempo.
Como combinado, ele foi me buscar após o estágio e seguimos juntos para conhecer o apartamento. Confesso: meu coração transbordava de alegria. O lugar era aconchegante, acolhedor... tinha alma. E com os toques que demos juntos, algumas almofadas, detalhes pessoais e risadas espalhadas pelo ambiente tudo ficou ainda mais familiar, mais nosso.
Acabamos dormindo no sofá, entrelaçados, sem pressa, sem cobrança. E o que poderia ser apenas uma distração de fim de dia se transformou em mais uma certeza dentro de mim. Alben não queria apenas o meu corpo, ele queria minha presença, meu silêncio, meu cansaço compartilhado. Dormir abraçada a ele, ouvindo sua respiração, se