Quando descobri a gravidez, fui tomada por uma mistura arrebatadora de sentimentos. Fiquei desesperada, assustada e, ao mesmo tempo, absurdamente ansiosa.
Desesperada porque, mesmo com planos de engravidar em breve, não era exatamente o “momento ideal”. Estávamos recém-casados, eu havia acabado de dar os primeiros passos na minha carreira... tudo parecia ainda muito novo para acrescentar um bebê em nossa vidas.
O medo me pegou em cheio. Medo de não estar pronta, de falhar. De não saber cuidar, proteger ou guiar essa nova vida que crescia dentro de mim. Era um ser tão pequeno... e tão meu. Um pedacinho de mim. Um pedacinho dele.
E havia a ansiedade. Ah, essa me consumia nas noites mais silenciosas. Como seria esse bebê? Teria os olhos do Alben? O sorriso dele? A calma dele, que sempre me devolve o chão? Ou puxaria minha inquietude, meu riso fácil?
Mas a verdade é que, desde que contei ao Alben tremendo, com a voz entrecortada e o coração saindo pela boca, tudo mudou. Ele me acolheu num