HENRICO
O desespero tomou conta de mim. Quando me agachei para pegar Anna e vi seu vestido sujo de sangue, o choque da realidade caiu como um soco no meu estômago.
Não! Não! Isso não pode estar acontecendo.
Institivamente me abaixei e a peguei cuidadosamente, e, assim que a acomodei em meus braços, em passos cautelosos, caminhei em direção ao nosso quarto. Minutos acabaram se tornando uma eternidade, a sensação que eu tinha era que nunca chegaria ao maldito cômodo.
Quando enfim adentrei o ambiente, a coloquei sobre a cama e praticamente saí correndo igual um louco em direção ao primeiro andar do castelo. Depois de algum tempo, me detive ao ver a imagem a minha frente e, a dúvida pairou sobre mim. Essa velha só pode ter pacto com o demônio ou ela deve ter uma ligação muito mais forte, do que eu cogitei a princípio, com a minha mulher, porque assim que surgi no topo da escada, ela apareceu praticamente desesperada em minha frente. Antes que minha voz ecoasse no ambiente, ela se manifest