No domingo pela manhã, Elijah encontrava-se na porta da Igreja São Bom Jesus, andando nervoso de um lado para outro, esperando que a missa acabasse. Assim que os fiéis começaram a sair, ele correu até a escadaria e fingiu subi-la, como se tivesse acabado de chegar.
— Óh! Olá, senhor Elijah — gritou seu Joaquim da porta da Igreja — que ventos o trazem até aqui? Não sabia que eras católico!
— Não sou, senhor — informou encabulado, olhando de esguelha para Branca e dona Etelvina — Vim falar com o senhor!
— Sobre? — olhou-o desconfiado.
— Sobre o armazém.
— Hoje não senhor Elijah. Hoje é domingo e não devemos tratar de negócios num Dia Santo. – disse, deixando Elijah com o rosto corado – Mas, estás convidado a almoçar conosco.
— Obrigado, senhor!
Durante o curto trajeto até a casa, onde Branca e dona Etelvina seguiam à frente dos homens, Elijah sentia-se exultante. Desfrutaria da companhia da moça e depois, quem sabe, poderia levá-