Pulei do carro no estacionamento pequeno e sujo do motel e corri para o quarto, totalmente guiado pelo perfume dela. Podia sentir o medo dela espalhando pelo estacionamento, assim como o cansaço e aquele um toque doce e novo que eu não sabia decifrar.
Acenei com a cabeça para os homens que estavam fazendo a ronda no lugar e empurrei a porta com tanta força que ela bateu na parede assustando a todos dentro do quarto.
E então eu a vi. Meus olhos se prenderam nela, ignorando tudo em volta enquanto o lobo dentro de mim uivava tão alto que senti a vibração nos meus ossos. Era ela, Alina estava ali, viva e bem! Mas quando vaguei os olhos para baixo um bolo se formou em minha garganta e um peso se formou sobre meu peito ao ver uma barriga redonda e impossível de esconder.
— Alina!
Ela estava grávida! Porra, não podia acreditar. Dei um passo para dentro sendo recebido pelo cheiro novo e compreendendo que era o filhote dentro dela, o filhote que cheirava a mim, que carregava meu sangue!
Grun