— O que está acontecendo aqui? — questionou olhando de Agatha para mim.
A vadia se levantou rapidamente a se agarrou a um dos braços musculosos dele.
Olhei os dois com raiva. Quando ela começou a se rasgar eu já tinha entendido que queria fazer um teatro. E pelo que percebo, deu certo seu show.
— Não vou entrar nesse jogo — disse e me sentei na cama. — Saiam do meu quarto.
— Senhor, me perdoe, eu não quis provocá-la. Só queria saber se ela queria que lavassem suas roupas... e fui atacada.
Ao ouvir a voz chorosa, acabei rindo.
— Eu disse que era só uma empregada nessa casa, mas ela... ela... — e começou a chorar compulsivamente.
— Você é mais que uma funcionária, é minha amiga. — Christopher parecia furioso.
Apontei para ele, tremendo de raiva diante dessa situação de merda.
— Esse teatro todo faria sentido se eu quisesse algo com você, seu ridículo. Basta abrir a porta que sairei — disse devolvendo o olhar de ira.
— Vamos cuidar do seu rosto — ele disse para Agatha e se virou para mim