15. Não foi planejado
Luana fica um tempo em silêncio constrangedor, pensando que mais uma vez Victor a estava seguindo, se não, não saberia que ela estaria no hospital. Após alguns minutos, ela volta a si e responde:

— S.sim, mas não pre.precisa se preocupar. Nathan já cuidou de tudo.

— Me deixe levá-los para casa. — Victor diz.

— Não precisa, Victor, vamos encontrar com as meninas no café, já estamos atrasados, Luna. — Nathan diz, vendo o desespero de Luana.

— Eu levo vocês.

— Não precisa, Victor, obrigada! — Nathan diz seco.

— Eu insisto, meu carro está logo ali.

— Prefiro ir caminhando, obrigada, Victor.

— Por que me ignora e esnoba tanto? Eu te amo, Luna. Você não vê?

— Amor, eu não vejo, o que vejo é uma obsessão louca e sem cabimento, como agora que não permite que eu vá sozinha até o café. Você me sufoca, Victor, me cerca por todos os lados.

— Não fala assim, Luna, eu te amo.

— Me ama tanto, que vivia me traindo, e outra, você está namorando e tem um filho para cuidar, então suma da. — Luana coloca
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