- Renata, você... Você não me ama mais? - Sua voz contida veio de trás, carregada de cautela e medo.
Renata apertou os lábios, se virou e olhou para ele lentamente:
- Não, só que nos últimos seis meses, tive muitos assuntos da empresa para lidar, estive muito ocupada e acabei, às vezes, te negligenciando.
- É verdade?
Lorenzo fixou intensamente seus olhos, como se não quisesse perder nenhum sinal de emoção neles.
- Sim, você deve estar exausto depois da viagem. Vá descansar primeiro. - Disse Renata.
- Certo.
Lorenzo a soltou, se virou para sair, quando de repente o celular dele começou a tocar.
Ao ver que era a Sara, uma expressão de frieza passou pelos seus olhos e ele simplesmente desligou o telefone.
Renata abaixou o olhar, se virou e subiu as escadas.
De volta ao quarto, ela se deitou na cama, mas não sentia nenhum sono.
Imagens da cena em que Lorenzo perguntava se ela ainda o amava involuntariamente surgiam em sua mente, e ela sentia uma irritação latente.
Ela tinha certeza de qu