— Você acha que eu vou acreditar nisso?
A voz de Lorenzo estava carregada de frieza, como se o ar ao redor tivesse congelado.
— Olha, eu já devolvi sua irmã. Agora, se há algum problema, é você quem vai ter que resolver. Afinal, não fui eu que a fiz fugir. — Respondeu Abelo.
— Você não vai sair impune dessa!
O tom de Abelo era desinteressado.
— Sr. Lorenzo, em vez de perder tempo comigo, eu sugiro que você encontre alguns médicos competentes para ver se ela tem cura.
Após dizer isso, Abelo desligou o telefone.
Lorenzo abaixou o celular e olhou para Lígia, que estava encolhida no canto da cama, com uma expressão de alerta, como se o observasse com medo. Uma sombra de frieza passou por seus olhos.
Aquilo era um insulto inaceitável!
Ele fez um gesto com a mão para Lígia:
— Lígia, venha cá. Eu sou seu irmão.
— Irmão?
Lígia repetiu a palavra, confusa.
Depois de alguns segundos, ela balançou a cabeça com força:
— Não, você parece muito zangado. Deve ser um homem mau.
Lorenzo franziu o cenho: