Assim que desligou o telefone, Lorenzo estava visivelmente irritado. Quando Edgar chegou à mansão com sua equipe, deparou-se com o semblante sombrio de Lorenzo:
— Por que demoraram tanto?
Durante os últimos trinta minutos, Lorenzo havia sido completamente exaurido por Lígia. Ele estava à beira de perder a paciência e considerou, por um momento, simplesmente jogá-la para fora da casa.
No início, ele até tentou ser paciente, explicando tudo a Lígia com calma. Mas logo percebeu que ela mal o ouvia, e tudo o que fazia era gritar e chorar sem parar. Lorenzo não conseguia entender como alguém que tinha a inteligência de uma criança de sete ou oito anos podia ser tão teimosa, quase como se não compreendesse uma única palavra.
Sentindo o peso do olhar gélido de Lorenzo, Edgar imediatamente sentiu um calafrio na espinha e respondeu:
— Sr. Lorenzo... Esse foi o tempo mais rápido que conseguimos... Mas... onde está a criança de quem o senhor falou?
Lorenzo respirou fundo e disse, com voz grave:
—