Cristina ficou em silêncio por alguns segundos, mas não pôde evitar perguntar o que a estava incomodando:
— Sr. Vitor, sinceramente, a oferta é boa demais. Tão boa que eu não me sinto segura para assinar este contrato. Por que o senhor quer fazer parceria com o Grupo Borges?
Os olhos de Vitor se voltaram para Renatta e, com firmeza, respondeu:
— Não vou mentir, Sra. Cristina. Estou fazendo isso por causa da Srta. Renata.
Renatta franziu o cenho, surpresa. Ela sabia que Vitor tinha sentimentos por ela no passado, mas não acreditava que ele ainda estivesse tão envolvido.
O sorriso de Cristina desapareceu instantaneamente.
— Sr. Vitor, Renatta é minha filha, e ela já está noiva. Se sua motivação para essa parceria é ela, lamento, mas não assinarei este contrato. — Disse Cristina, levantando-se e puxando Renatta para sair.
Quando estavam quase na porta, a voz de Vitor ecoou atrás delas:
— Sra. Cristina, você está me entendendo mal. Não tenho intenções de fazer nada em relação à Srta. Renat