— Muito bem, você venceu!
Batista esbravejou, jogando os documentos sobre a mesa de reuniões com fúria. Ele se levantou bruscamente, decidido a sair, mas mal havia se virado quando ouviu a voz de Cristina, ainda com um sorriso:
— As tarefas que o Sr. Alberto determinou antes, façam o favor de concluir com perfeição. Se alguém causar prejuízo ao Grupo Borges, será responsabilizado pessoalmente pelos danos. O Grupo Borges não vai assumir nada!
O rosto dos acionistas presentes ficou pálido. Batista se virou novamente, encarando-a friamente.
— Sra. Cristina, a senhora não tem autoridade para nos comandar.
— Se não quiserem que o Grupo Borges se recupere, se preferirem ver o valor dos seus ativos despencando, então, por favor, fiquem de braços cruzados.
Dizendo isso, Cristina virou-se e saiu da sala. Ao chegar ao escritório de Alberto, ela se sentou e perguntou ao secretário:
— Já encontraram quem foi o primeiro a divulgar que os materiais de construção do Grupo Borges eram irregulares?
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