Um barulho repentino veio da cozinha, e Renatta franziu a testa, levantando-se apressada:
— Cuida do remédio, vou ver o que aconteceu.
Ao entrar na cozinha, viu Francisco sentado no meio do cômodo, com uma expressão desconcertada. Pedaços de pão estavam espalhados por toda parte, no chão e sobre ele. Ao ver Renatta, ele pareceu ainda mais envergonhado e sem saber o que dizer. — Renata, eu pensei em esquentar um pouco de pão para vocês, já que passaram o dia todo sem comer, mas... — Ele balbuciou. — Desculpe, acabei só atrapalhando...
Renatta mordeu levemente o lábio antes de responder:
— Vou pegar uma toalha para você se limpar.
Ela encheu uma bacia com água quente, molhou a toalha e, torcendo-a, começou a limpar gentilmente o rosto de Francisco. Enquanto passava o pano, sua mão foi subitamente segurada.
— Renata, eu mesmo faço isso. Você já está tão cansada, não quero ser um peso para você. — Disse Francisco.
Renatta abaixou o olhar, falando em voz baixa:
— Não se preocupe, eu